Telecomunicações eu já tinha excluído, porque do meu ponto de vista ainda é um mercado "muito fechado", se é que me faço entender...
Prefiro muito mais electrónica e programação a electricidade e ou electrónica de potência... Até à uns tempos atrás concordava com isso de fazer o que gostamos, mas se formos bem a ver, nós gostamos é de ter um bom emprego, com boas remunerações...
Como é óbvio gostamos de trabalhar na área que estamos mais à vontade, no meu caso a robótica e programação, e talvez automação, visto que já tive 2 anos de aulas nessa área...
Mas temos de ser realistas, robótica está a ficar muito saturada, foi o que aconteceu com a informática desde à uns anos para cá... Penso que os futuros engenheiros têm que analisar bem o mercado existente e fazer uma escolha a partir daí, ou então entramos para a estatística dos desempregados...
Entrei em engenharia electrotécnica com o intuito de seguir energias, e talvez posteriormente formar-me na área da robótica, quando já tivesse uma vida organizada e bem assente...
E pronto isto foi um caloiro a divagar...
Eu não partilho da tua opinião.
Sinceramente acho que deves estar numa área que gostes.
Vais chegar a uma fase de curso em que só vais conseguir aguentar o ritmo de trabalho se gostares mesmo daquilo.
Literalmente ficas sem vida própria para conseguir entregar todo o trabalho que tens. Falo pelo caso da FEUP.
A partir do 3º ano começam a vir as matérias realmente interessantes, e se não tens gosto, é para esquecer. . .
Claro que estou parcialmente de acordo quando dizes que queremos é um bom emprego, mas acredita, isso não é tudo.
Se me dissesses que estavas em letras, ai acredito que fosses contar para as estatísticas de desempregados, agora em engenharia?!!!
Um bom engenheiro é aquele que sabe aprender sozinho, a formação académica apenas serve para te dotar de ferramentas para poderes resolver os problemas do teu futuro.
Ainda à uns dias estive a explicar o funcionamento de sistemas trifásicos de potência a um engenheiro civil. Precisava de fazer um dimensionamento e não sabia nada daquilo.
Mas entendeu, porque tem uma base comum comigo, engenharia.
Isso é o verdadeiro engenheiro.
Quando chegas a uma empresa, não penses que vais saber fazer tudo, aí é que vais aprender.