Sim eu reparei que pode-se usar o motor em bipolar, juntando fios de modo a ter duas opções no motor, mas teria de escolher entre mais velocidade ou mais torque e teria de levar um selector manual ou então assumir apenas uma opção no motor e usar numa controladora bipolar standard ja com os cabos alterados e nova ficha. Com controladora em unipolar podia escolher electronicamente. E em modo bipolar, a mudança de rotação do motor, teria de ser com corrente invertida e em modo unipolar já não era necessário uma ponte H.
Tás a complicar.
Normalmente para escolher "modos" tem de ser um motor de 8 fios e não de 6.
Os "modos" não são tão diferentes entre si, só mesmo quando estás a usar o motor nos limites é que vais notar, e se alterares a corrente e tensão do driver consegues efeitos tanto ou mais significantes. Ou então escolher um motor que esteja menos à rasca se precisas desse bocadinho extra de velocidade ou binário.
Já ninguém usa uma ponte H discreta para controlar um motor bipolar. Tens montes de IC de driver baratos (A4988, DRV8255, TB6***) que fazem tudo e mais alguma coisa: controlo de corrente, vários modos de current decay, microstepping, proteções térmica e contra curtos, e controlado só com 2 pinos lógicos (passo e direção). É um desses que é usado no shield que mandei.
Se essa shield para motores bipolares, não ficaria ainda mais barata se fosse para um stepper unipolar?
Desconheço e vais ter de ser tu a encontrar.
Não entendi porque nao se pode usar o motor em unipolar ou porque é menos eficiênte? Porque só se trabalhava com meia bobine de cada vez?
O modo unipolar era usado em anos idos quando ainda não haviam drivers baratos para bipolares para poupar uns cobres, usados em soluções a custo mínimo (tipo impressoras), mas é uma solução que foi abandonada. Ainda há uns motores pequenos muito fatelas cheios de backlash a preço da chuva nos sites chineses que são unipolares, pelo que li são usados por exemplo para orientar as saídas de ar condicionados e outras aplicações não críticas.
O modo unipolar é mais ineficiente porque só usas meio enrolamento de cada vez. Além disso não há drivers que te ofereçam todas as cenas fixes que falei atrás, pelo que tens de controlar os enrolamentos diretamente, que implicam quatro saídas do micro por cada motor, e teres de gerar a cadência de pulsos correta com uma maquina de estados. Porque só usas meio enrolamento o binário disponível e a velocidade máxima que consegues é inferior.
Achas mesmo que vale a pena tanto trabalho quando tens um arduino com shield e drivers para 4 motores bipolares por 10€? Quando ainda por cima se quiseres fazer uma CNC (que é o que está no título do tópico!) podes enfiar GRBL no arduino e fica pronto a comer G-Code? 10€ por praticamente toda a eletrónica necessária para uma CNC (falta só a fonte) é como se fosse de graça,
PS:A minha CNC caseira usa uma controladora dessas.