Até que o professor me disse que não é correcto fazer isso, porque no futuro, em funcionamento, pode começar a dar problemas! A minha questão é, porque?
Ou o professor já esta cansado de te responder a coisas ou não sabe o que responder e "chuta para canto".
Eu nao percebo nada de OPAMPs. O que entendo é que existem OPAMPs que funcionam com tensões simetricas.
Se desenhas um circuito que o teu Ground vai ser os 0V então o -Vcc será 0V, o +Vcc será +Vcc V (eg +12V) e vai aparecer um novo Ground "virtual" que ficará nos +Vcc / 2
Desse modo
-Vcc = GND - Vcc / 2
GND = Vcc / 2
Vcc = GND + Vcc / 2
Outras questões relacionadas com propriedades intrinsecas dos OPAMPs podem influenciar certos aspectos do OPAMPs (simplificando: melhor ou pior sinal)
porque os OPAMPs terao uma gama de funcionamento de tensoes mais "ideal" para ter o melhor desempenho, por isso o modo ideal de funcionamento (tensao de funcionamento) deve mais proxima do ideal para esse OPAMp.
Outra questão relacionada com Ground vs VirtualGround é que um Ground verdadeiro (e bem desenhado no circuito e aplicaçao) é mais "seguro" do que um Virtual porque, nao ha nada mais seguro do que "ter os pés assentes na terra".
enquanto que um Virtual Ground é algo que tem de ser artificialmente produzido e se não for bem dimensionado etc.. pode causar oscilacoes de nessa referencia, que não é bom para as funcoes do OPAMP.
Uma aplicaçao comum dos Virtual Grounds é nos pedais de efeitos para guitarra alimentados a pilhas de 9V:
O Virtual Ground é criado pelas resistencias R1 e R2 (dividor resistivo) e o C1 ajuda a estabilizar essa tensao virtual.
Mudando um bocado o tema, existem OPAMPs mais indicados para single supply e com propriedades "rail to rail", mas o funcionamento é o mesmo, usando o Virtual Ground.