Boas,
O mercado livre com a china e índia foi a pior coisa que podia ter acontecido aos europeus, sendo que
esse é um dos factores pelo elevada taxa de desemprego dentro do EU.
O problema vai muito mais alem do que simples componentes electrotécnicos ou gadgets, a deslocação da
produção de milhares de grandes empresa europeias para a china e para a índia é uma tragédia para todos
nos, vejam o recente caso da Land Rover que vai fechar as postas no UK e passar a produção para a
fabrica da Tata na india.
Como consumidor assumo que é "muito bom" comprar a preços da china, e a oferta chinesa está em todo
o lado e em todos os artigos, desde chinelos até satélites.
Como europeu e cidadão estou muito preocupado com a desenrolar da situação, não sendo euro-céptico
penso que a politica de "livre comercio" com os países asiáticos devia ser revista e MUITO limitada, pois
não estamos a competir de igual para igual, é impossivel uma empresa na EU competir em termos de
custos com uma na china, a começar pelos ordenados e encargos sóciais e acabando nas leis em si.
Por isso, e apesar de reconhecer que sou consumidor de "alguns" produtos chineses e asiáticos, discordo
democraticamente
da proposta do KammutierSpule.
A demora nas alfandegas tem duas origens: redução do pessoal devido aos recentes cortes, e ordem
especificas vinda directamente do Conselho de Ministros para que TODAS as importações sejam taxadas
dentro da lei. Anteriormente o que acontecia na alfandega de Cabo Ruivo em Lisboa era que os
funcionários muitas das vezes faziam um tratamento por "amostragem", ou seja, em 20 pacotes de
pequenas dimensões pegavam em 10 para tratar e os outros 10 "passavam" sem sequer serem
inspeccionados, agora TODOS os pacote e envelopes são inspeccionados .. não somente por questões
de taxação mas também para controlo, como no caso dos medicamentos comprados online em sites
asiáticos.
Abraços,
PA