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Robótica => Iniciantes => Tópico iniciado por: edeweld em 22 de Abril de 2017, 00:27
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Olá pessoal,
O desafio é o seguinte. Preciso de desligar um SCR, mais precisamente o BT151 500R. Pelo que aprendi tenho duas maneiras, ou crio um curto entre o anodo e o cátodo ou então reduzo a corrente de IH, que é o mínimo de 7mA, para que o SCR mude de estado, que será para desligado.
Estou na primeira opção, fazer o curto entre anode e cathode. Mas não gosto muito, pois o curto vai ficar por longo períodos activo.
Por isso estou a pensar arranjar uma maneira em reduzir a corrente de IH, adicionando um ramo em paralelo. Oferecendo assim um caminho mais fácil para a corrente e consequentemente reduzindo o IH. Basicamente é o que o curto faz!
A minha questão é: estas são as duas únicas maneiras de desligar o SCR?
Nota1: http://pdf1.alldatasheet.com/datasheet-pdf/view/16802/PHILIPS/BT151-500R.html
Nota2: A saída que vai desligar o SCR é de um pic, que fica em nível alto (5V) por longos períodos). Por isso não convém ficar na primeira opção, a do curto, porque vou estar a ter um curto entre 0V e 5V durante muito tempo, o que não convém :P
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Essas tuas duas maneiras são a mesma descrita de duas formas. Um curto é um ramo paralelo que encaminha toda a corrente.
A maneira de interromper a corrente num SCR é acabar com a corrente. A solução habitual e óbvia é usá-lo em AC que a corrente eventualmente passa por zero. É como costumam ser usados. A outra solução é forçar a corrente a zero (o que tu queres fazer), seja com um curto (as "2" soluções que apresentas), ou abrindo o circuito, a solução comum quando se usa um SCR como proteção em crowbar, que queima um fusível em série.
A solução que pretendes apesar de possível nunca me lembro de ver num circuito por uma razão muito simples: se precisas de um elemento que comute DC à vontade (desligar e ligar quando se quer), um SCR é componente errado para essa função.BJTs de potência, darlingtons, MOSFETs, IGBTs são todos capazes de fazer o mesmo dependendo do caso, e não se têm de andar a inventar quando se querem desligar. Se vais meter um elemento capaz de carregar a corrente toda do SCR em paralelo ao mesmo, para que é que precisas do SCR?
A tua Nota2 não faz qualquer sentido, faz um diagrama disso que estavas a pensar fazer com a saída da PIC
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Mandei pastar os SCR :)
A velha e boa lógica cablada resolve tudo, ora vejam (https://drive.google.com/open?id=0BzJ2AtyPGEWsZG5BRjFDZnRtWk0)
Vou reler o que escreveste sobre o SRC e e estudar uma solução com componentes ao invés da lógica cablada!
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Apesar de não identificares entradas e saídas nem explicares o que pretendes, isso tem semelanças com um flip-flop S-R (de Set-Reset). Por exemplo um circuito igual tirando uma lâmpada extra e melhor desenhado: http://www.homofaciens.de/technics-base-circuits-relay_en.htm no capitulo "RS flip-flop" (mais ou menos a meio da página)
Usa o google que o que não faltam são exemplos, é um dos blocos lógicos mais elementares.
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Boa, nunca tinha lido sobre flip-flop. Estou a ler e estou a perceber que o flip-flop substitui os relés (posso pensar assim)?
Vou continuar a ler e logo posto mais questões.
O objectivo é criar um bloco lógico que pode ser acoplado a uma saída de um pic ou de um cricuito comparador de uma NTC (para medir temperaturas) cujo input são dois impulsos distintos que a nível alto atingem os 5 Volts.
Com o primeiro impulso (saída 1) liga uma ventoinha, por exemplo, e mantém o estado (ventoinha ligada). Até que recebe o segundo impulso, saída 2) e a ventoinha é desligada. Mesmo que após isto continue a surgir impulsos em saída 2, nada influência o circuito.
Consegui explicar bem?
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O que descreveste é um flip-flop S-R. O Set liga, o Reset desliga.
Boa, nunca tinha lido sobre flip-flop. Estou a ler e estou a perceber que o flip-flop substitui os relés (posso pensar assim)?
Um flip flop é uma função lógica básica , que como todas as funções lógicas pode ser implementada de muitas maneiras e feitios, incluindo com relés.
Se "substitui os relés"? Não, no teu circuito os relés são o teu flip-flop, não se podem substituir a si próprios.
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Boa, nunca tinha lido sobre flip-flop. Estou a ler e estou a perceber que o flip-flop substitui os relés (posso pensar assim)?
Vou continuar a ler e logo posto mais questões.
O objectivo é criar um bloco lógico que pode ser acoplado a uma saída de um pic ou de um cricuito comparador de uma NTC (para medir temperaturas) cujo input são dois impulsos distintos que a nível alto atingem os 5 Volts.
Com o primeiro impulso (saída 1) liga uma ventoinha, por exemplo, e mantém o estado (ventoinha ligada). Até que recebe o segundo impulso, saída 2) e a ventoinha é desligada. Mesmo que após isto continue a surgir impulsos em saída 2, nada influência o circuito.
Consegui explicar bem?
Se estudaste portas logicas no teu curso tambem te ensinaram o que sao os flip-flops. ;)
fazem parte da logica digital e dos mapas do carnaug ;)
esse exemplo da ventoinha consegues simular com apenas um rele de duplo circuito inversor e dois botoes de pressao. um normalmente aberto e um normalmente fechado.
esta coisa escrita acima faz parte da logica cablada ou logica de reles. que deu origem mais tarde ao ladder. ;)
mais um aparte:
metes a ntc numa porta adc do pic e les os valores continuamente da mesma. fazes um triger no Vmin e no Vmax em firmware e tens o teu flip-flop ou uma porta OR em software.
:)
quando quiseres aprender mais de logica booleana avisa. ;)
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Presumo que isso seja uma invenção para juntar ao tal circuito de á uns posts em que tinhas um NTC e 3 comparadores, não te metas a inventar com TRIAC's/SCR's sem usares um opto-isolador ou podes não ficar cá para contar a história do teu primeiro choque..