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Discussão Geral => Off-topic => Tópico iniciado por: Marvin em 10 de Julho de 2012, 12:20
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Li esta noticia agora e pareceu-me interessante.
Este é um dos maiores investimentos de sempre, e uma grande aposta na ciencia europeia.
Pode ser que esta seja uma resposta positiva á crise do euro e uma forma de invertermos a situação actual de fuga de conhecimento para fora da europa. Na noticia fala que 380M são para Portugal. A par com todos os outros incentivos que ha, pode ser que haja oportunidade para mais e melhor ciencia nacional e europeia.
http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/mais-de-8000-milhoes-de-euros-para-a-ciencia-europeia-1554186 (http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/mais-de-8000-milhoes-de-euros-para-a-ciencia-europeia-1554186)
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Quero é ver destes 380M quantos veem parar as Universidades para podermos usufruir dele...
metade dele fica pelo caminho.... :-\
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Quero é ver destes 380M quantos veem parar as Universidades para podermos usufruir dele...
metade dele fica pelo caminho.... :-\
Os que vão para projectos aceites tem mesmo de ir para esses ditos projectos, pelo menos do que eu conheço existe um controlo apertado na forma como é aplicado o dinheiro nos laboratorios.
Agora claro ha sempre "jogadas", mas penso que não são tão descaradas quanto isso.
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Quero é ver destes 380M quantos veem parar as Universidades para podermos usufruir dele...
metade dele fica pelo caminho.... :-\
O dinheiro destinado aos projectos é única e exclusivamente destinado aos projectos (equipamento, inscrições e viagens a conferências, reuniões científicas). Logo, os alunos nunca usufruem dele a menos que façam parte de algum laboratório de investigação ou consigam alguma bolsa financiada por esses projectos (ou se um professor que pertença a um laboratório autorizar o aluno a trabalhar com o equipamento). Regra geral, todo o equipamento comprado, para os projectos, apesar de pertencer às universidades, fica reservado aos laboratórios de investigação que propuseram os projectos e não está disponível para os alunos, excepto nos casos que mencionei. Quando a união europeia dá o dinheiro, já está definido quanto dinheiro é para gastar em X, quanto é pa gastar em Y, quanto é para gastar em Z. Obviamente que equipar uma sala com material didático não se enquadra nos gastos de um projecto de investigação e, como tal, não se podem comprar tais coisas com esse dinheiro.
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Boa iniciativa.
Tipicamente o dinheiro destes projectos é sempre "bem" atribuído.. pode não estar acessível a todo e qualquer estudante, mas independentemente de quem o uso, só o facto de existir e ser investido já é bom..;)
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Podem concorrer empresas, instituições de ensino e instituições sem fins lucrativos. Se não estou em erro, os projectos têm que envolver parceiros de vários países.
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Não esquecer que em Portugal o estado (ainda) "dá" €€€ aos projectos/startups portuguesas, chama-se INOV CAPITAL. Ou melhor, reparei agora que fizeram um rebranding à coisa e mudaram o nome para Portugal Ventures. http://www.portugalventures.pt/en/news.html (http://www.portugalventures.pt/en/news.html)
O CEO actual é o Prof Epifanio da Franca (ex-Chipidea), portanto a sensibilidade para projectos tecnologicos está lá.
Não é novidade mas às vezes estas coisas passam um bocado despercebidas, vá-se la perceber porquê.
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Ja conhecia o INOV, n estava a par do rebranding.
A experiencia que tenho com venture capitals não é a melhor, mas ainda este ano ou inicio do proximo volto a tentar e depois logo dou o feedback...
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Pois... this is not, A-me-rica...
O que é que a tua empresa faz mesmo?
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Pois... this is not, A-me-rica...
O que é que a tua empresa faz mesmo?
Sim não ha fundos perdidos... aqui os investimentos são tipo "emprestimos" e ás vezes somos avaliados pelas empresas concorrentes que ficam logo com acesso aos projectos e tem possibilidade de veto do investimento.
O produto principal da Dronetech são UVS (unmanned vehicle systems) estando neste momento focados numa plataforma UGV (ground) mas em breve vamos avançar para UAV (aereal) e por fim USV (sea).
Em paralelo estamos a desenvolver pequenos produtos para o mercado de hobby e DIY, como é o caso de breakouts e do extensor de servos que temos já a venda.
Para alem disso tambem fazemos R&D de prototipos para terceiros, e distribuição/produção em massa caso se tornem produtos finais.
Ainda estamos no inicio, daí "startup", e nesta altura os investimentos por pequenos que sejam ajudam, o mesmo se diz dos clientes. A nivel de recursos humanos tambem estamos bastante reduzidos por agora, tendo de recorrer a parcerias ou a freelancers quando existe algo fora das nossas competencias.