A propósito (e um pouco a despropósito) do vídeo abaixo,
Tem havido um movimento chamado "right to repair" (e não só no campo da electrónica), que tem tido duas facetas:
1 - fabricantes a reivindicarem o direito a repararem em exclusivo os equipamentos que vendem e se avariam
2 - reparadores 'independentes' que reclamam o direito a reparar os equipamentos que os donos decidem entregar-lhes para serem reparados.
No caso 1, pretende-se, por via legislativa, que os donos dos equipamentos não tenham autoridade para decidir quem possa reparar-lhes os equipamentos.
Parece que a via 1 tem vindo a perder terreno e que a via 2 tem vindo a ver-se fortalecida.
Entretanto tenho ouvido zunzuns que por aí

se tem estado a tentar que os equipamentos sejam mais facilmente reparáveis. A impressão que tenho é que em muitos casos o fabricante tem mais trabalho fabricando no sentido de dificultar a reparação que se o não quisesse conseguir. Claro que também se argumenta que fabricar coisa reparáveis é mais caro. Na minha opinião, talvez cada caso seja um caso. De uma forma ou outra, diz-se frequentemente que se pretende que as coisas sejam rapidamente deitadas fora para se comprar novo. Em boa parte é capaz de ser verdade, muito embora noutros a obsolescência tecnológica chega mais cedo.
Quem tem estado muito nessa guerra é este gajo:
https://www.youtube.com/user/rossmanngroupO Pentágono (EUA), naturalmente em relação a assuntos de defesa, parece ter-se insurgido recentemente contra a aparente manigância da irreparabilidade a que alguns fabricantes parecem dedicar-se.
Enfim, será que o "right to repair" no sentido da vontade do dono, virá de alguma forma revitalizar a reparação de tralha electrónica?
SC