Quanto aos riscos conhecidos pela ciência estes não se podem nunca ignorar, têm de ser no mínimo avaliados na relação custo benefício antes de decidir aplicar as proteções respectivas.
Esta frase explica tudo pelo que tem de contraditório. É a relação custo-benefício que determina o que é deixado de fora ou não.
Neste contexto, só pode ser ignorado (deixado de fora) o que é do conhecimento existente, seja científico ou não porque há ainda coisas que acontecem, sabe-se que acontecem, não se sabe bem o que é, não são inicialmente coisa científica, mas sabe-se que em determinadas circunstâncias podem ser evitadas ... mas aqui entramos no domínio da filosofia pelo campo onde não pretendo mais que aflorar por ser irrelevante neste caso. Estes casos acabam muitas vezes por serem desvendados (passando a coisa científica no mínimo porque alguém resolve tentar trabalhar cientificamente o fenómeno), mas outras vezes permanecem no domínio do 'bruxedo'. Um destes casos foi aquele dos raios (trovoada) em forma de bola que rodopiam e 30 por uma linha. Hoje sabe-se o que são, durante muito tempo até se duvidava da veracidade dos relatos.
Há um custo benefício e, nessa avaliação, sabe-se que casos hipoteticamente raros ficam de fora. Este é um deles e a dificuldade que houve aqui em perceber-se o que relatei e qual a solução para hipoteticamente o resolver (coisa que nem pretendia inicialmente) foi de tal ordem que fica claramente demonstrado que se trata de um caso raro.
Hoje, especialmente com a introdução de electrónica para controlo desses motores, (ainda porque motores trifásicos de alguma dimensão podem ser controlados por controladores alimentados monofasicamente) esses cuidados de segurança acabam no papo do controlador onde, grosso modo, a programação resolve essa coisa toda.
Já agora, os variadores de velocidade trazem problemas aos rolamentos de alguns motores, especialmente motores mais antigos. E esta?