Podem reavivar sim. Não ficam como novas, mas ficam muito melhor. NICD reavivam bem, NIMH já nem por isso. Tem a ver com o tipo de material e estrutura interna.
Material ::
- fonte de alimentação capaz de 5V @ >= 1A
- condensador de >= 10000uF
Procedimento ::
- rescarregar a bateria até ~700mV
- colocar o condensador em paralelo com a saída da fonte
- colocar um voltímetro em paralelo com a bateria
- ligar o negativo da fonte ao negativo da bateria
- com um fio solto/banana/crocodilo ligado ao positivo da fonte, ir dando toques no positivo da bateria.
Vai haver faiscada e pirotecnia, mas é normal. São micro arcos eléctricos devido à corrente de descarga do condensador, que vai "curando" e limpando os depósitos no eléctrodo. Vão vendo pouco a pouco a tensão da bateria subir.
Quando estiver >= 1.1V, então coloquem à carga durante 16h com a corrente a 1/10 da capacidade destas.
Descarreguem as mesmas até ~800mV, e repitam o processo de activação e carga lenta.
O problema desses aparelhos que são usados pontualmente e estão sempre à carga, é que fazem com que as baterias morram muito depressa. As mesmas nunca chegam a descarregar. E nas NICD o famoso "efeito-memória" é muito mais pronunciado do que nas NIMH.
Eu tenho baterias NICD com mais de 15 anos, que já teem mais de 5000 ciclos em cima. Claro que não teem 100% de capacidade, mas andam à volta dos 60-70%. Isto porque eu as descarrego sempre até ~800mV, antes de aplicar carga lenta.
Aí para os engenhocas, podem fazer um descarregador de baterias, com corrente e tempo controlado